Queriam o quê, batatinhas?
É isso mesmo. Ninguém ligou nenhuma ao protesto, que não para a sua faceta mais folclórica.
O timing escolhido pelos agentes da "rivolução" foi, diga-se, desastroso, e denota um total alheamento do que se passa no país. Depois de várias "jornadas de luta", com violentos protestos contra o governo, na semana em que é apresentado um orçamento de estado restritivo, esperavam estes agentes culturais, que vivem de subsídios, mas que não apresentam resultados, que alguém no país aderisse à sua "causa"? Que as pessoas fossem cúmplices do seu facilitismo? Obviamente, o protesto, nesta altura, não tem qualquer margem de tolerância junto da população.
Rodrigo Adão da Fonseca
Adenda: Recomenda-se, ainda, o excelente texto publicado ontem por JPP no Público (agora no Abrupt0), "A «Rivolução» dos nossos dias".
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