Sobre a inter-subjectividade da lei e da criação do direito
Caro João Galamba,
Já percebi o teu ponto de vista; a discussão foi interessante mas, da minha parte, penso que está na hora de a suspender. Perdoa a pequena provocação, mas vou encerrá-la de uma forma autoritária; prescindo do inter-subjectivo reconhecimento da tua parte e do direito que terás em discutir comigo: eu vou refugiar-me na minha esferazinha intangível.
Ou, pegando no mote do Tiago Mendes, a bola está do meu lado, vou fugir com ela, e jogar com quem me apetecer. O teu inter-subjectivo direito ao meu esférico, esse, vai ter de esperar!
Peço desculpa por interromper abruptamente tão interessante debate, mas alguém que representa a minha «comunidade política concreta» e cujos ditames são os oráculos da minha discreta existência ontem à noite revelou-me com toda a clareza o sentido que deveria dar a este meu blue space, quando lhe perguntei o que achava do meu novo blogue:
«É uma grande seca! Quando é que escreves umas coisas com piada?».
Face a esta reprimenda, vou ter de arrepiar caminho por uns tempos!
Um grande abraço,
Rodrigo Adão da Fonseca
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