O fim da blogosfera
Agora que O Acidental já quase tem dois anos e está a ficar velhinho, começo a sentir que isto já deu o que tinha a dar. E quando digo isto, digo esta blogosfera, tal como é, cheia de opiniões sobre as opiniões alheias. Parece-me que está para nascer um upgrade qualquer, talvez chegue com o filho do Rodrigo, quem sabe.
(Paulo Pinto Mascarenhas, n'O Acidental)
Não percebi bem o alcance
deste post do PPM, nem sequer se tem subjacente alguma mensagem subliminar.
Noto que o fim dos combates eleitorais e o longo jejum que se avizinha adormeceu certos blogues, considerados de referência. Agora, também constato que nos últimos meses alguns mantiveram e até expandiram a sua base; e estou certo que outros certamente surgirão no futuro.
A blogosfera «política» criou os seus lugares: as únicas coisas que a desmonoram são a (des)motivação para a escrita e a ausência de ideias. A blogosfera não é formatável; não goza de períodos de validade pre-definidos; não se enquadra apenas num contexto temporal específico. Será o que for. E o que as pessoas que a frequentam e a dinamizam quiserem que ela seja. É, por isso, bastante volátil e sujeita a «humores». Por tudo isto, acho que não adianta fazer «prognósticos».
Da minha parte, continuo com a mesma vontade de sempre, motivado para a escrita e a (procurar) alargar a base dos leitores do
Blue Lounge, d'
O Insurgente e da
Causa Liberal. Estes blogues só agora começaram, ocuparam o seu espaço: e têm ainda muito para dar, no presente e no futuro.
Rodrigo Adão da Fonseca
Ler ainda:
«As muitas mortes da blogosfera nacional e o futuro», por AAA, n´
O Insurgente
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