O "mito do capitalismo popular"

A página 2 do DE foi hoje tomada de assalto por um sósia do Domingos Amaral, que dá pelo nome de J. Bradford Delong. Se um ex-Secretário de Estado Adjunto do Tesouro dos EUA - ainda que da Administração Clinton (certamente um leitor atento da Maxmen) - escreve um texto destes, então o nosso Domingos Amaral está reabilitado. Viva o Project Syndicate, por nos ensinar os riscos e a implausibilidade da responsabilidade individual. Na página 2 do DE... Sem dúvida, o que importa é manter as Seguranças Sociais na esfera pública. Onde não há a tal corrupção. E onde impera a eficiência. E nestes planos, não há como a previdência luso-paternalista estatal: uma Segurança Social com elevado grau de solvabilidade, que reforma todos na mesma idade, que não permite que o capital acumulado se transfira de pais para filhos, que ignora o que seja capitalização individual, onde as mais diversas lacunas tornam aleatória a relação entre o esforço, os descontos, e o valor a receber (basta saber jogar bem com as regras). E cujo único risco de falência é o colectivo. Sem dúvida, uma solução bastante menos implausível. E, obviamente, muito menos utópica. Rodrigo Adão da Fonseca

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