Daniel Oliveira: opinion maker, livre, ou um "submarino" infiltrado na Comunicação Social?

A propósito deste post do Daniel Oliveira, e do seu post scriptum, onde a crítica ao João Miranda se alarga a todos os neo-liberais que gratuitamente escrevem em blogues, declaro:
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Ser quadro directivo de uma instituição financeira cotada, ao abrigo de um contrato sem termo e com isenção de horário. Ser advogado inscrito na Ordem. Participar em publicações técnicas na área da Fiscalidade e da Gestão. E poder assim ganhar o suficiente para ter, aos 33 anos, uma vida digna. Não ter qualquer filiação partidária.
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Dedicar-me ao estudo da Ciência Política, nos ramos da Filosofia e da Economia Políticas, por mero divertimento, e só quando me apetece.
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Escrever gratuitamente e em part-time, em blogues, jornais e revistas, por puro prazer e gozo intelectual, manifestação de cidadania e, sobretudo, na esperança de tornar a opinião uma commoditie que conduza a uma maior proletarização de certos profissionais da desinformação, colunistas neo-marxistas, castristas, trotskistas, ou simplesmente preguiçosos; e só, reafirmo, porque me apetece: o meu objectivo é mesmo depreciar o valor económico da produção de opinião. Com estima, Rodrigo Adão da Fonseca
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P.S.: Neste tipo de situações, em geral, limito-me a deixar um apontamento na caixa de comentários; o que, no Arrastão, não vale a pena; escrevi um post porque, infelizmente, todos os que por lá faço, nos últimos meses, são religiosamente censurados e não publicados. É outra das vantagens de escrever em blogues, jornais e revistas, num certo registo independente: consigo evitar que os meus textos sejam, digamos, "moderados" por "jornalistas-submarinos" como o Daniel Oliveira.
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P.S.: O Daniel Oliveira, provavelmente sem notar, acaba por parodiar quase toda a blogosfera (política ou outra: que se saiba, ninguém é remunerado por escrever nos blogues).

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