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Um dia na Assembleia, por Bruno Alves. Inqualificável, sem dúvida, todo o posicionamento de Jorge Neto na OPA sobre a PT, arrastando os seus interesses pessoais até à Assembleia da República.
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Deixem o mercado funcionar, por Miguel Noronha, citando Pedro Pitta Barros no DE. Acrescento alguns aspectos não focados no artigo do Professor da UN: as empresas instaladas têm interesse em limitar o acesso a novos operadores, também, porque assim diluem o risco dos seus investimentos (em particular os que têm associados o binómino amortizações longas/potencial de rápida obsolência) e aumentam a sua valorização bolsista (pois a aquisição de participações sociais nas empresas instaladas torna-se na única via de entrada no mercado). Noto ainda que boa parte das dificuldades de afirmação das novas empresas (e que conduziram à sua saida) resultam da forma de actuação da supervisão e da regulação da concorrência, desconfiando na prática da auto-regulação e do exercício de um controle negativo que responsabilize os agentes, em vez de os limitar na sua acção (v.g. caso 'optimus home'), o que beneficia as empresas já instaladas e os operadores mais fortes.
Rodrigo Adão da Fonseca
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