O pior eram mesmo os desenhos animados

A Rititi, e bem, destaca as virtudes dos adolescentes que tiveram a sorte de crescer nos anos 90. E aponta o dedo às gerações anteriores:
Não há quem nos chegue aos calcanhares, por muito que os adoradores dos anos 80 insistam em fazer-nos acreditar na magia daquela década decadente e bizarra (...). Sim, amores, já podem ir mandando bitaites que não têm razão: os que nasceram antes de 1970 são uns cotas que deveriam deixar de invejar-nos e tentar ser felizes com a maturidade e a calvície.
Para acrescentar:
Educação musical, querida Carla,e psico-social também. Porque qualquer que tenha sido obrigado a aprender a dançar em público (e em frente a toda a turma numa discoteca para adolescentes, ai mãezinha) com os Dee-Light nunca na vida de adulto teve um complexo.
A geração dos nascidos nos anos 70 é mesmo à prova de bala. E não apenas porque aprendeu a dançar em frente à turma toda. Se conseguimos sobreviver aos desenhos animados dos anos 80 com que nos tentaram traumatizar, estamos prontos para a guerra. Quantos conseguiriam ser adultos normais depois de submetidos a horas infinitas dos programas desse grande educador que foi o Vasco Granja, aos Mishas, Naranjitos e Heidis? Bem, dizer que somos normais é talvez um exagero: ainda hoje tenho pesadelos com o reencontro do Marco com a sua mamã. Quem compactuou com esta barbárie merece ser severamente punido!

Rodrigo Adão da Fonseca

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