Blue Painting: Martin Maloney

Deixei Luanda, cidade que ferve por todos os poros, de regresso à sempre fresca Invicta. A minha cabeça sofre de ressonância, com sembas e kizombas sempre a bombar, e por tudo e por nada sai-me um "Ya". No Porto, por uns dias, para mudar de mala, de partida para a Ásia (desta vez com máquina fotográfica). A secretária aqui no office está confusa, a merecer algum carinho. Preciso de um lápis azul, ou de mulher da limpeza.

Ouvi na rádio que os preços não param de subir. Lembrei-me de uma reportagem de exterior memorável, onde perante uma pergunta estúpida de uma jornalista - "o que acha da subida dos combustíveis, concorda?", um consumidor/contribuinte (mais "sujeito passivo" do que propriamente consumidor), respondeu: "A gasolina subiu? A mim tanto me faz, meto sempre cinco contos".

Caro Espumante, o Mussulo parecia Hong Kong em hora de ponta. Mas havia "langosta" a rodos.

Rodrigo Adão da Fonseca

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