Sarkozy e os jovens

A imprensa portuguesa, com elevada frequência, apresenta os 'jovens' como se estes fossem uma categoria sociológica monolítica, portadores de um pensamento único que se formaria como que por osmose. Nessa linha de raciocínio, os 'jovens' foram apresentados como sendo contra 'Sarkozy', inimigo do emprego seguro e nobre representante do patronato. Já aqui o havia indicado, mas no Abrupto confirmo, em números, aquilo que era bem visível para quem tenha acompanhado minimamente o processo eleitoral francês: os 'jovens' entre os 25 e os 34 anos (os que têm partilhado das dificuldades de acesso ao emprego e residem muitas vezes nas periferias inseguras) estiveram maioritariamente (57%), com Sarkozy.

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