A fatídica página 161

Desafia-me a Mafalda para o quizz que circula por aí, o da 5.ª linha da página 161. Já tinha respondido à Rititi, aqui, mas levam-me as boas maneiras a refazer a resposta. Vamos lá ver o que tenho aqui ao lado. O Todo-o-mundo, de Roth (D. Quixote) apresenta uma página 161 imaculada e branca (o que me resolve um potencial constrangimento que seria citá-lo à Mafalda). Fico-me então pelo Los hombres invisibles, de Mario Mendoza (Seix Barral), que já havia destacado no Blue Lounge. Não há 5.ª linha na página 161, mas estas coisas também não são para levar à letra. Até porque o capítulo acaba na fatídica página com um parágrafo que merece ser citado:
No puedo escribir más. No sé quien soy. No sé si todo esto lo he vivido o lo he imaginado. My cabeza es un cúmulo de recuerdos rotos. No tengo certezas acerca de mi pasado, el presente me parece una ilusión que no termina de convencerme y el futuro estoy seguro de que ha sido negado. Soy un hombre haciendo equilibrio en el vacío, sin nada que lo sustente. Y tengo la impresión de que aquí en adelante me esperan las bromas amargas de un Díos ebrio e irresponsable.
Não passo o quizz a ninguém, porque tenho poucos amigos, e não vou incomodar quem não conheço. Rodrigo Adão da Fonseca

Comentários

Mensagens populares